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domingo, 17 de agosto de 2008

“Diz que até não é um mau blog"


Acredita q minhas loucuras ganharam um prêmio? Msm q tenha sido a mana q deu, ta valendo! ^^

Regras a seguir: o prêmio deve ser atribuído aos blogs que vocês considerem ser bons. Entende-se como bons blogs aqueles que vocês costumam visitar regularmente e deixar comentários.- se você recebeu o “Diz que até não é um mau blog”, deve escrever um post indicando a pessoa que lhe deu o prêmio com um link para o respectivo blog. Neste post devem aparecer o selo e as regras.- indique outros blogs ou sites para receberem o prêmio.- exibir orgulhosamente o selo do prêmio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele e de quem te presenteou.


[1] Escolher banda/artista.

[2] Responder somente com os títulos das canções.

banda: Bidê ou Balde

Descreva-se: O Antipático
O que as pessoas acham de você: Exijo Respeito!
Descreva sua última relação: Mesmo que Mude
Descreva a atual relação: Mais Um Dia Sem Ninguém
Onde queria estar agora: Aeroporto
O que você pensa sobre o amor: E por quê não?
Se tivesse direito a apenas um desejo: Vamos Passar a Noite de Galera
Uma frase sábia: O Que Eu Não Vejo Não Existe
Uma frase para os próximos: Não Adianta Chorar

Tá, minhas indicações:
http://dahksia.blogspot.com/ (Danon)

sábado, 2 de agosto de 2008

Helicópteros


Outro dia eu estava a lendo a Piaui (edição 23. Concedida gentilmente Por Carlos Couto ^^), e meu queixou foi caindo gradativamente enquanto lia a reportagem "Aberração Alada - Os congestionamentos de São Paulo sobem aos céus, fazendo da cidade um caso único no mundo", que se trata de uma reportagem sobre o caos que se instalou na cidade de São Paulo com o grande número de helicópteros sobrevoando a cidade.

Quem já foi a São Paulo de Avião, perdeu a conta (eu pelo manos não consegui contar...) de quantos prédios possuem heliporto. Mas eu não vim falar dos problemas do caos aéreo, nem da minha indignação com o quem os donos dos helicopteros acham que são, mas sim de um problema tão discutido e cada vez mais visivel: a desigualdade social.

Vamos aos números:

"Direto da fábrica, o mais barato é o Robinson R22, ele custa 300 mil dólares."
"Na outra ponta estão modelos que custam mais que uma Mega-Sena: 13 milhões de dólares. Nessa faixa está o usado pela família real britânica, o S76 C++, da americana Sikorsky" ("Há apenas quatro Sikorsky executivos no Brasil. Um deles pertence ao estado de São Paulo e é usado pelo governador José Serra.").
Em Sampa já existem " 600 helicópteros em detrimento de 10 milhões de habitantes"
"Os custos de manutenção de um helicóptero podem chegar a 1 milhão de reais ao ano, somando o aluguel do hangar, o preço do combustível (150% mais caro que o dos automóveis), as revisões periódicas, o seguro e o salário do piloto, que varia de 4 mil a 20 mil reais por mês."

É ou não é de cair o queixo? Enquanto tantos anseiam por um almoço descente para sua familia, existem pessoas (e governos) gastando mais (bem mais) de 15 milhões [13 milhões (helicóptero) + 1 milhão (manutenção) + combustivel (nem mencionado!) + 240 mil (salario do piloto 20 mil x 12) + revisões periodicas... ].

O que me deixou pensando: O fato de eu ter dinheiro me da a liberdade de gasta-lo assim? Para mero luxo? Para me mostrar?

Um dos entrevistados disse: "Helicóptero não é luxo nem coisa de rico, é uma ferramenta de trabalho", afirmou. "Sem ele, demoro uma hora e meia para chegar na Fiesp. Ida e volta, são três horas num dia de trabalho de oito horas. É só fazer as contas e ver o prejuízo que eu levo ficando parado no trânsito."

Mas pera ai! Eu moro na zona sul de Porto Alegre, trabalho na zona norte (pego 2 onibus pro trabalho), estudo na zona leste (1 onibus do trabalho pra facul e dois da facul pra casa). São mais ou menos 3 horas de onibus também. E eu sobrevivo neh?

Claro que se eu pudesse eu teria minha moto, diminuindo provalemente para 1h30min meu tempo em trânsito. Eu não prego a falta de ambição! Pelo contrario! Acredito que todos temos que desejar e lutar por uma vida melhor sempre. Mas é indignante que pessoas que chegaram la olhem tão somente pro seu próprio umbigo, não vendo a realidade em que vivem, por estar tão longe do chão.